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DE MENINAS A MULHERES: Reflexões sobre Liberdade, Identidade e Saúde Mental no Caminho da Transformação

  • 8 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de mar.

"Ninguém nasce mulher, mas torna-se mulher"
(Simone De Beauvoir)

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Se você perguntar à sua mãe ou à sua avó o que significava ser mulher quando elas eram jovens, é provável que a resposta não combine nem um pouco com as mulheres de hoje. Antes, pela falta de direitos sociais e políticos, as mulheres eram consideradas uma extensão da pessoa com quem se
casavam.

Essencialmente, o lugar delas na sociedade atendia a essa exigência, sendo mães e esposas. Com o tempo, essa visão foi mudando. E, lentamente, cada vez mais mulheres tiveram o direito de estudar, votar e ter tempo para pensar em quem e o que elas queriam ser.

Britney Spears tem uma música chamada "I'm Not A Girl, Not Yet A Woman" ("Não sou uma menina, nem ainda uma mulher"). Ela a compôs quando tinha por volta de 20 anos, expressando a sensação de sair da adolescência e se tornar uma mulher. Foi o momento em que ela precisou aprender a trilhar seu próprio caminho na vida. Ela está descrevendo um rito de passagem.

Em termos sociológicos, os ritos de passagem existem desde as primeiras eras da humanidade. Em todas as culturas, esses ritos exigem e celebram a passagem de um grupo social para outro.

No entanto, no caso das mulheres, muitos ritos de passagem são focados em suas capacidades biológicas,
como a primeira menstruação, o parto e a menopausa. Mas e tudo que acontece entre esses marcos?

Quando Simone De Beauvoir disse: "Ninguém nasce mulher, mas torna-se mulher", ela criticava os conceitos sociais impostos às mulheres unicamente por sua biologia e função social. Pode ser difícil de acreditar, mas Simone e Britney têm um argumento em comum: há um momento na vida da mulher em que ela decide que caminho trilhar. Se quer ou não ser mãe, esposa, seguir uma carreira, usar roupas que são padrão para mulheres e assim por diante.

Esse momento é também outra maneira de definir a liberdade. E a liberdade precisa de espaço para avançar, refletir, experimentar e conhecer a si mesma e as muitas versões que nos tornamos ao longo do tempo.

Neste Dia da Mulher, além de honrar a luta que muitas mulheres lideraram no passado, queremos que você dedique um tempo para refletir sobre as necessidades e demandas das mulheres de hoje.

Qual é o papel delas na sociedade, no trabalho e na família?
Que expectativas sociais não correspondem mais a essa função?
Pense na jornada das mulheres de gerações passadas e em como elas podem ter desenvolvido o conceito do que significa ser mulher em 2024.

Autocompaixão, curiosidade e consciência serão conceitos importantes nessa exploração.

E, para encerrar, pense na pergunta: como podemos proporcionar mais saúde mental à vida das mulheres na nossa era?



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Fico feliz que tenha chegado até aqui!
Comente se fez sentido pra você e compartilhe com quem precisa ler isto.


Com carinho,

Maria Cecília Fagundes Brasil
Psicóloga Clinica | CRP-PR 08/37354
Psicoterapeuta Somática | Integral
Especialista em Trauma e Estresse Pós-traumático
* Atendimentos on-line (para mulheres)

"Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta."
(Carl Jung)

2 comentários

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Membro desconhecido
08 de mar. de 2024
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Um dos melhores posts que li hoje ♥️

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Membro desconhecido
09 de mar. de 2024
Respondendo a

Fico feliz! ❤️

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Logo Maria Cecília Psicóloga
PSICÓLOGA & PSICOTERAPEUTA
SAÚDE MENTE-CORPO | AUTOCONHECIMENTO | BEM-ESTAR FEMININO
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