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TRAUMA E FEMININO: acolhendo a dor que pede voz

  • 19 de set.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de out.


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“O corpo fala, mesmo quando a boca silencia.”



O silêncio que adoece

Muitas mulheres aprenderam, desde cedo, a carregar dores sem falar delas. Aprenderam a ser fortes, a cuidar dos outros, a sorrir quando a alma chorava. Esse silêncio imposto, por vezes, esconde histórias de violência, abusos, perdas e traumas que não encontraram espaço para serem acolhidos.

O corpo, porém, não esquece. Ele guarda essas marcas: na tensão que nunca relaxa, nas doenças que aparecem sem explicação, no cansaço que parece não ter fim. O trauma se imprime na carne, e quando não encontra voz, pode transformar-se em peso de desesperança.


O corpo como guardião da memória

Stanley Keleman dizia que cada fase da vida nos dá um corpo, uma forma de existir. Para muitas mulheres, esses corpos foram moldados por silêncios: o corpo que se cala diante da violência, o corpo que se enrijece para suportar, o corpo que sorri para sobreviver.


Mas o corpo também guarda a memória da vida, da resistência, da esperança. Ele carrega a possibilidade de florescer novamente — se lhe dermos espaço de escuta, cuidado e presença.


Setembro Amarelo como convite à escuta

O Setembro Amarelo não é apenas uma campanha. É um lembrete de que falar da dor pode salvar vidas. Para as mulheres, especialmente, é um convite a romper com os pactos de silêncio que atravessaram gerações. É a chance de dizer: “Eu não preciso carregar sozinha”.


Escutar a si mesma, buscar apoio, reconhecer os sinais do corpo, permitir-se cuidar: tudo isso é prevenção. É também resgate da própria dignidade e da liberdade de viver.


Entre dor e reconstrução

Dar voz ao trauma não significa reviver a dor para sempre, mas sim transformá-la em caminho de reconstrução.

Acolher o que dói abre espaço para novas formas de existir, mais leves, verdadeiras e conectadas com a vida.

Como uma planta que floresce em cada estação, nós, mulheres, também podemos florescer muitas vezes. Mesmo depois da dor. Mesmo depois do trauma.


Que este texto possa ser um sopro de vida e esperança.

Se fez sentido para você, compartilhe com outras mulheres que talvez precisem ouvir que não estão sozinhas. 🌻


Fico feliz que tenha chegado até aqui!

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Espalhar consciência e afeto é sempre um bom caminho.

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Maria Cecília Fagundes Brasil 

-Psicóloga Clinica | CRP 08/37354
-Psicoterapeuta de Mulheres
-Especialista em Psicoterapia Somática | Saúde Integral
-Especialista em Trauma e Estresse Pós-traumático
-Atendimentos Online

Para me conhecer melhor acesse: https://www.ceciliabrasil.com/psicologademulheres


O corpo guarda memórias que só podem ser libertadas quando encontramos um espaço de confiança e presença."

(David Boadella)




Logo Maria Cecília Psicóloga
PSICÓLOGA & PSICOTERAPEUTA
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