O SAGRADO FEMININO: o reencontro com o que nunca deixou de ser nosso
- 11 de jul.
- 2 min de leitura

Existe uma força suave e ancestral que habita cada mulher — e que pede para ser lembrada.
Vivemos tempos em que o feminino foi silenciado, desacreditado, acelerado. Muitas mulheres, ao longo da vida, se afastaram da sua essência para caber em papéis, expectativas, padrões que pediam mais do fazer do que do sentir. Nesse movimento, o corpo foi endurecendo, o coração se protegendo, a intuição se calando.
Mas mesmo em silêncio, algo dentro de nós continua pulsando. Uma voz suave, mas firme, que diz: volte para casa.
Essa casa é o nosso corpo, é o tempo cíclico que nos habita, é a sabedoria das águas internas que sabem quando fluir e quando recolher. É o feminino sagrado — não como um conceito distante, mas como uma experiência viva, que pulsa no ventre, no peito, nos sonhos, na sensibilidade, na intuição.
Resgatar o sagrado feminino não é se tornar algo novo. É lembrar o que fomos antes de nos perdermos de nós mesmas. É escolher caminhar com mais escuta, mais presença, mais verdade. É se permitir sentir, chorar, criar, silenciar, gestar, transformar.
Esse processo não acontece de forma mágica — ele exige coragem, acolhimento e reaprendizagem. Começa quando deixamos de exigir tanto de nós mesmas e começamos a cuidar com mais doçura. Quando paramos de nos medir por metas externas e passamos a nos guiar por um ritmo mais interno, mais intuitivo. Quando percebemos que somos sagradas não porque fazemos tudo certo, mas porque carregamos em nós a força da vida que se renova.
🌙 Resgatar o sagrado feminino é lembrar que nossa ciclicidade não é fraqueza, mas sabedoria. É honrar o que sentimos sem pedir desculpas. É descansar sem culpa. É dizer “não” com firmeza e “sim” com alma. É voltar para o corpo, para o coração, para a alma.
Esse retorno não precisa ser solitário. Pode ser coletivo, partilhado, sustentado. Feito de encontros entre mulheres que se reconhecem e se fortalecem.
“Quando uma mulher decide curar-se, ela se transforma em uma obra de amor e compaixão, não apenas para si mesma, mas para toda a sua linhagem.” — Bert Hellinger
Porque quando uma mulher se lembra de quem é, ela acende a possibilidade de muitas outras também se lembrarem.
🌺 Que este texto seja uma semente. Que você lembre do que já sabia. E que possa se reconectar com o que é sagrado em você, com leveza, verdade e amor.
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Espalhar consciência e afeto é sempre um bom caminho. ♡
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Maria Cecília Fagundes Brasil
-Psicóloga Clinica | CRP 08/37354
-Psicoterapeuta de Mulheres
-Especialista em Psicoterapia Somática | Saúde Integral
-Especialista em Trauma e Estresse Pós-traumático
-Atendimentos Online
Para me conhecer melhor acesse: https://www.ceciliabrasil.com/psicologademulheres
"Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta."




Amei 🥰
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