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A CONSTRUÇÃO DA AUTOESTIMA FEMININA

  • 4 de out. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 7 de out. de 2024


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"Como você ama a si mesma é como você ensina todo mundo a te amar."

(Rupi Kaur)



A autoestima feminina vai além da experiência individual de cada mulher, refletindo questões profundas de igualdade, justiça e empoderamento. Historicamente, as mulheres têm sido submetidas a padrões irreais de beleza, comportamento e sucesso, resultando em um ciclo de autojulgamento e auto exigência. Está profundamente ligada a fatores sociais, culturais, religiosos e políticos, e varia de acordo com o tempo e o espaço. Desde representações artísticas até discursos midiáticos contemporâneos, a maneira como as mulheres são vistas e retratadas reflete normas e expectativas de cada período.


No entanto, é importante reconhecer que a construção da autoestima está relacionada com experiências passadas e com a forma como fomos tratados na infância, mas também é um processo contínuo e mutável. Isso nos dá a oportunidade de aprimorar essa percepção pessoal. E para nós mulheres isso nunca foi fácil.


O conceito de autoestima, segundo o dicionário, diz respeito ao “Sentimento de satisfação e contentamento pessoal que experimenta o indivíduo que conhece suas reais qualidades, habilidades e potencialidades positivas e que, portanto, está consciente de seu valor, sente-se seguro com seu modo de ser e confiante em seu desempenho.”


Entendemos como autoestima a avaliação e percepção que uma pessoa tem de si mesma, sendo a forma como ela se enxerga, se valoriza e se respeita. Entretanto, uma alta autoestima geralmente está associada à confiança, à capacidade de se auto afirmar e de enfrentar desafios.

Já a baixa autoestima está associada à insegurança, falta de confiança e auto imagem negativa. Logo, este fenômeno é influenciado por experiências pessoais, interações sociais e padrões culturais. Sendo assim, é algo fundamental para o nosso bem-estar emocional e qualidade de vida. 


Nesse sentido, a jornada em direção a uma autoestima mais robusta é um investimento inestimável. Isso proporciona não apenas uma sensação de valor próprio, mas também uma base sólida para o crescimento e realização pessoal.


As causas da baixa autoestima feminina muitas vezes estão enraizadas nas experiências que vivemos, principalmente experiências da primeira infância. Os cuidadores desempenham um papel fundamental na construção da autoestima dos filhos. Esse processo começa na infância. Frequentemente, a maneira como nos enxergamos é moldada pelos olhares e julgamentos alheios, em vez de ser reflexo de nosso próprio conceito de nós mesmas.

Por essa razão, a autenticidade e a conexão com nossos valores e princípios se tornam aspectos essenciais para elevar nossa autoestima e nos permitir viver de maneira mais plena e satisfatória.

Além disso, é crucial alterar a maneira como nos tratamos, adotando uma postura mais gentil e compassiva conosco, enquanto buscamos compreender as mensagens subjacentes às nossas emoções mais desafiadoras.


Para aprender a se amar mais, é importante considerar alguns pontos:


  • Investir no autoconhecimento: A psicoterapia é um recurso eficaz que pode promover uma mudança

    significativa na relação consigo mesma. É importante entender o que pode estar por trás disso. Talvez experiências negativas na infância, relacionamentos afetivos complicados ou traumas de desenvolvimento. Por deixarem marcas, essas vivências podem gerar padrões de pensamento que atrapalham seu dia a dia e nem sempre é fácil detectá-los sem ajuda especializada. Vale destacar que a tarefa de se conhecer não se refere apenas às coisas ruins. Pratique também o exercício de observar suas qualidades, habilidades, conquistas, valores e o que mais houver de positivo em você. Ter isso em mente é muito útil para conseguir mudar seus pensamentos e emoções sobre si mesma.

  • Aceite suas imperfeições: Sentir-se bem consigo não é o mesmo que se exigir perfeição. Aliás, a ideia é oposta, não aceitar seus pontos frágeis é um dos maiores obstáculos para o seu bem-estar. Portanto, se você deseja se sentir melhor, reconheça que todos têm aspectos positivos e vulnerabilidades.

  • Pratique o autocuidado: Há um ditado popular no Brasil que diz: “quem ama cuida”. Ele representa uma lógica correta, já que amar alguém desperta em nós o desejo de cuidar e fazer o que estiver ao nosso alcance para ver a pessoa feliz. O mesmo vale quando se fala de autoestima feminina, a mulher que se ama pratica o autocuidado!

  • Reflita: Você dedica a si o mesmo nível de compreensão que oferece aos outros? É comum que pessoas com baixa autoestima sejam muito rígidas consigo mesmas. Elas costumam perdoar mais facilmente os erros de colegas ou familiares do que as próprias falhas. Se isso acontece na sua vida, é hora de mudar.

  • Desenvolva padrões de pensamento mais eficazes: A autoestima feminina pode ser entendida por padrões de pensamento relacionados ao autoconceito e à visão sobre si mesma. Geralmente, uma pessoa com dificuldade nessa área é tomada por pensamentos como:

    “Sou péssima no meu trabalho”;

    “Os outros vão me ridicularizar”;

    “Minhas opiniões são bobas ou inadequadas”;

    “Estou fadada à solidão, pois não sou alguém interessante”.


Em diversos momentos, esses padrões podem passar despercebidos. Eles aparecem, por exemplo, como sintomas de ansiedade, sem que você se dê conta de que a origem do problema é a autoestima.


Nesse processo, é essencial olhar para si mesma com amor, compaixão e buscar compreender como a baixa autoestima pode influenciar negativamente as decisões que tomamos, nossa autoimagem e nossos relacionamentos com o mundo ao nosso redor.


Podemos ir além e nos incentivar a buscar um futuro diferente do que temos nos permitido até então. Fazer um compromisso consigo mesma e considerar o autoconhecimento, incluindo a possibilidade da psicoterapia, pode ser um passo transformador.



Fico feliz que tenha chegado até aqui!

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Com carinho,

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Maria Cecília Fagundes Brasil 

-Psicóloga Clinica | CRP 08/37354

-Psicoterapeuta de Mulheres

-Especialista em Psicoterapia Somática | Saúde Integral

-Especialista em Trauma e Estresse Pós-traumático



"Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta."

(Carl Jung)


4 comentários

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Convidado:
05 de out. de 2024
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Texto essencial, com orientações importantes.

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Membro desconhecido
07 de out. de 2024
Respondendo a

Fico feliz que tenha gostado! ❤️

Aproveite para compartilhar e chegar a mais mulheres!

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Convidado:
04 de out. de 2024
Avaliado com 5 de 5 estrelas.

Excelente conteúdo!

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Membro desconhecido
07 de out. de 2024
Respondendo a

Que bom que gostou! ❤️

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Logo Maria Cecília Psicóloga
PSICÓLOGA & PSICOTERAPEUTA
SAÚDE MENTE-CORPO | AUTOCONHECIMENTO | BEM-ESTAR FEMININO
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