O PODER DE OUVIR A SI MESMA: reflexões para escolhas autênticas
- 27 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de jan.

"Você tem um leque de escolhas, opte por aquela que faz bem ao seu coração."
Trago hoje mais uma reflexão para o final do ano e como podemos fazer novas e diferentes escolhas para nosso bem-estar e saúde emocional.
Trazemos muitas vozes dentro de nós. Vozes que nos dizem o que devemos e o que não devemos fazer. Vozes que nos dizem que é perigoso ir por um lugar e mais seguro ir por outro.
Vozes barulhentas, que chegam o tempo todo, sem serem chamadas.
Essas são as vozes do nosso ego. Que tentam nos proteger, mas o efeito é nocivo, pois nos afasta dos movimentos de expansão, movimentos que a vida nos pede, movimentos que sentimos que precisamos fazer. Essas vozes nos mantêm no mesmo lugar, nos limitam, nos aprisionam.
E não precisamos silenciá-las. Não precisamos calar essas vozes, até porque elas não aceitam ser silenciadas. Essas vozes precisam ser ouvidas e acolhidas por nós, mas não necessariamente seguidas.
Precisamos aprender a dialogar com essas vozes para nos desidentificar delas. Ou seja, para reconhecermos que não somos essas vozes, embora elas também pertençam.
Porque essas vozes não foram construídas do nada. E em algum momento, elas foram importantes e necessárias. Nossa tarefa então, precisa ser de mergulhar nessas vozes e questioná-las: o que de fato faz sentido hoje? Será que há algo que eu preciso cuidar um pouco mais para poder prosseguir?
E diante dessas reflexões sermos capazes de agir em conexão com o aqui e agora. Com os perigos "reais", atualizando o cenário e compreendendo que não somos mais as crianças vulneráveis e incapazes de se defender.
Hoje, podemos suportar o sentimento de rejeição diante de escolhas que façam sentido para nós. Hoje, podemos suportar sermos julgadas por caminhos que se conectem com a nossa verdade. Hoje, podemos lidar melhor com todos esses sentimentos. Hoje, temos mais recursos para acolher a dor e sustentar nossos passos.
Não é que o outro não seja importante para nós. É que temos mais noção do quanto custa querer agradar, do quanto custa abrir mão de quem somos.
E essas mudanças acontecem gradativamente, à medida que criamos intimidade com nossas dores e com a potência que há dentro de nós que até então estava escondida.
Fico feliz que tenha chegado até aqui!
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Com carinho,

Maria Cecília Fagundes Brasil
-Psicóloga Clinica | CRP 08/37354
-Psicoterapeuta de Mulheres
-Especialista em Psicoterapia Somática | Saúde Integral
-Especialista em Trauma e Estresse Pós-traumático
Para me conhecer melhor acesse: https://www.ceciliabrasil.com/psicologamariaceciliabrasil
"Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta."




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