RESSIGNIFICAR O TRAUMA: um caminho de volta ao presente
- 27 de jun.
- 2 min de leitura

“Todos têm o direito de ter um presente e um futuro que não sejam completamente dominados e ditados pelo passado.”
— Karen Saakvitne
Cada pessoa que vivencia experiências traumáticas precisa ser acolhida com delicadeza e presença. Suas reações não são sinais de fraqueza, mas expressões legítimas de como o corpo e a psique encontraram formas de suportar o insuportável.
As respostas que emergem após o trauma estão profundamente ligadas à história de vida de cada um — ao que foi possível sentir, nomear, expressar… ou não. Também dependem da qualidade dos vínculos que vieram antes e depois da vivência traumática.
Cuidar dessas feridas não é um processo linear. Trata-se de uma jornada de reorganização interna, em que corpo, emoções e pensamentos precisam ser escutados em conjunto. Às vezes, o corpo ainda carrega aquilo que a mente já tentou esquecer — ele se torna o cenário vivo daquilo que não pôde ser elaborado.
Uma das chaves para esse cuidado está na escuta das sensações físicas: perceber o que está tenso, o que pulsa, o que se retrai ou se expande. Observar como nos posicionamos no espaço, como respiramos ou reagimos aos afetos que emergem. Isso nos oferece pistas importantes sobre os padrões somáticos que se repetem e que, muitas vezes, mantêm o organismo em estados de alerta constante.
A partir da consciência corporal, é possível iniciar um movimento de transformação: reconhecer esses padrões, aprender a modulá-los com gentileza e permitir que novas formas de estar no mundo possam surgir. Formas mais vitais, mais ajustadas à realidade do presente — não mais moldadas por dores passadas.
Esse processo precisa acontecer em um ambiente seguro, em que o cuidado e a confiança sejam centrais. Como em um vínculo reparador, onde se aprende aos poucos a dar novos significados às experiências difíceis, restaurando a capacidade de sentir, de escolher, de seguir. Como acontece nas sessões de psicoterapia.
Ressignificar o trauma não é apagar o passado. É aprender a viver no presente com mais autonomia, conexão e leveza.
🌿 Se você sente que este texto tocou algo dentro de você, acolha-se com carinho. O primeiro passo pode ser simplesmente se escutar.
✨Fico feliz que tenha chegado até aqui!
Se este conteúdo tocou você de alguma forma, comente e compartilhe com outras pessoas.
Espalhar consciência e afeto é sempre um bom caminho. ♡
Gostou do texto e que continuar aprofundando o olhar? Siga acompanhando nosso blog e fique por dentro de todas publicações.
Aproveite e inscreva-se para receber as postagens diretamente no seu e-mail.

Maria Cecília Fagundes Brasil
-Psicóloga Clinica | CRP 08/37354
-Psicoterapeuta de Mulheres
-Especialista em Psicoterapia Somática | Saúde Integral
-Especialista em Trauma e Estresse Pós-traumático
-Atendimentos Online
Para me conhecer melhor acesse: https://www.ceciliabrasil.com/psicologademulheres
"Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta."




Comentários